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24
SET

A Suécia está em meio a uma discussão sobre o uso de câmeras de segurança pela polícia para monitorar vias públicas e adotar tecnologias de identificação biométrica em tempo real. A Autoridade de Proteção de Dados Sueca (IMY) levantou preocupações sobre os riscos à privacidade, ressaltando a importância de equilibrar a segurança pública com os direitos fundamentais dos cidadãos.

A principal questão é a proporcionalidade na coleta e armazenamento de dados pessoais, especialmente em situações de vigilância em larga escala.

No Brasil, esse tema é igualmente relevante, especialmente com o aumento do uso de tecnologia de videomonitoramento em cidades como São José dos Campos e outras, que prometem expandir esses sistemas em tempos de eleição.

Embora o uso de câmeras de segurança esteja crescendo, é crucial discutir até que ponto isso pode afetar o direito à privacidade. A regulamentação da biometria e do videomonitoramento no Brasil precisa evoluir para garantir que a segurança pública avance sem comprometer os direitos individuais.

A seleção criteriosa de prestadores de serviços de vigilância e o estabelecimento de prazos razoáveis para o armazenamento de dados devem ser prioridades nesse debate. Será que a prevenção de crimes justifica o armazenamento de imagens e dados biométricos por longos períodos?

Encontrar o equilíbrio entre segurança e privacidade será um desafio, mas é só com essas discussões que poderemos alcançar um consenso.

Comente o que você pensa sobre essa questão!

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